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terça-feira, 1 de março de 2011

Educação no Brasil, um problema social.

Chocado? Admirado? Incrédulo?

Mas a educação é um problema da sociedade.
Costumamos dizer que é um problema do governo, mas não é não.
Vejamos.
O governo está sempre lançando novos programas educacionais, ou  fazendo investimentos do FUNDEB, somente para escapar das prerogativas da LRF(Lei de Responsabelidade Fiscal), pois, o que vemos nada é planejado tudo e tratado na modo tempestivo, agir para não ser comprometido, isso acontece aqui em Estância Velha também.
E não dão certo.
E nós, o que fazemos?
Criticamos o governo. Por quê? Porque é mais fácil do que analisarmos nossas atitudes enquanto cidadãos e enquanto pais. Sempre procuramos um culpado, e o governo, por sua cumplicidade, na esperança de não perder o eleitorado, permite que isso aconteça e não nos penaliza pelo crime que estamos cometendo.

Crime? Eu? Claro, a Constituição Federal é bem clara: a educação é responsabilidade da Família e do Estado. Mas qual é a educação que estamos dando a nossos filhos? Até que ponto nos responsabilizamos por sua formação moral, ética e espiritual?

Não temos tempo para conversar com eles, para brincar, para fazer o programa de criança do qual ele necessita, não toleramos ouvir a música infantil, não assistimos TV com ele e não queremos saber o que eles assistem para analisarmos com eles o vê. Não prestamos atenção nos seus coleguinhas, em seus discursos e hábitos, para saber com quem nosso filhos andam.
Não sabemos por onde ele navega na internet, o que eles vêem em pop ups e o que o atrai para acessá-los. não sabemos quase nada do universo de nossos filhos.

Chegamos em casa exaustos e, por comodismo, concordamos com tudo que nos é falado por eles, o que nos é pedido. Evita o desgaste de uma discussão, de termos que dar muitas explicações(o dia foi tão desgastante!).
E a escola? É um problema para o professor, nunca para os pais. Não temos tempo de ver se nossos filhos realizaram os deveres de casa, como foi o seu dia na escola, o que eles estão aprendendo, como é seu professor, como são os colegas, o que eles faz no intervalo do recreio, como é sua ida para a escola e sua volta para casa no ônibus escolar. Se eles não respeitam colegas e professores é porque aprontaram com ele.

 

E nesse mundo globalizado, lá vai nossos filhos crescendo, sozinhos, aprendendo o que ele vê: o que importa é o que ele quer, que as pessoas são respeitadas pelo que elas têm, e não pelo ser, que sexo é muito bom e também é uma medida de aceitação social, posso conseguir tudo que quiser através da chantagem ou da violência.
Mas isso não é real, o mundo de hoje esta cada dia mais dificel de se viver, pois vejamos programas como Big Brother, Malhação entre outros, passando lições de vida de prostituição de falta de respeito mutuo, o que importa é ter um corpo bunito "sarado" e principalente dinheiro , inteligência, ou graduação nada disso importa naquele mundo, o que regra é a questão financeira, pois querem comprar a todos independentemente se você é a favor ou não, eles  pagam o preço que for.
Necessitamos dar mais atenção as crianças que estão ai, pois são elas que iram ditar as regras culturais, éticas e morais ao longo dos tempos, ao mesmo passo,  as crianças não são mais crianças já são adolecentes, com necessidades de incerção no mercado de trabalho, com  necessidades sexuais e principalmente objetivo ter companheiro ou companheira ou uma familia, mas ai faço uma pergunta.
Será que tendo toda essa liberdade, exposta na midia de hojé teremos ainda um grande numero de pessoas querendo formar familias, e estas pessoas vão estar preparadas para exercer a responsabelidade de ser pai ou mãe? Tendo a responsabelidade de repasar  ensinamentos morais éticos a seus filhos, se quando crianças não o tiveram?

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