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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A POLÍTICA E OS BRASILEIROS.

A  política brasileira, ou os brasileiros na política, apesar de tudo os brasileiros acreditam num dia melhor, num salvador da pátria, numa pessoa integra em uma pessoa parecida com um deus grego, e isso não existe na democracia brasileira é clara a maioria leva os rumos deste país, sendo assim, aqueles que querem algo pessoal vam usar de todas as formas para conquistar seu objetivo.

A luta pela conquista da democracia foi uma barreira quebrada nos anos 80, mas quem eram os lutadores, possivelmente como relatam artigos e livros, são os que hoje estão no poder independente na câmara federal, senado ou governo federal, por que relato isso, depois da conquista da democracia brasileira é a carta magna, quando foi promulgada 1988, os brasileiros estagnaram pelas lutas social, pois ali estava descrito as maioria dos direitos e deveres propostos pela grande massa de cidadãos que lutaram pela democracia.
Tivemos logo após uma decepção com a eleição e os caminhos que levaram Fernando Collor eleito pela classe com renda baixa a ser retalhado na minha opinião pelos opositores políticos dentro da câmara federal e senado, sendo assim mais um, dentro de todas aquelas decepções do brasileiros pela política, lembro-me que tínhamos vontade de luta pelo coletivo na cultura, mas hoje realmente a luta pelo coletivo são em momentos raros, para não dizer que são poucos, hoje ainda vemos governantes eleitos a favor da volta  da volta da CPMF.

A questão da racionalidade política e eleitoral, realmente e um planejamento no contexto partidário e marketing puro, pois, somente assim terá o futuro candidato um êxito em sua campanha, pois, as ramificações partidárias chegam ás portas das casas, atingem sou trabalho e seu dia a dia, somente assim será possível colocar um candidato goela a baixo da população sem ao menos saber sua vida pregressa, isso vemos em todas as campanhas, também vemos candidatos com vários processos, ao qual a lei da ficha limpa veio para acabar com esses mal exemplos, que a partir deste ponto poderemos sim acreditar e começar a luta pelo coletivo novamente, fazendo assim valer a democracia.

Pois o que vemos são políticos realmente acreditando que quando mais ignorante (analfabeto funcional) melhor, pois eles podem manipular tais pessoas, por isso não se investe no principal, que é a educação e saúde,  a grande preocupação de todos os que estão no poder realmente é a questão financeira própria, pois, se o Brasil tivesse realmente interesse de mudanças conquistavam ou copiavam projetos de sucesso como o da china, que teve em 1998 94% dos estudantes chegando ao fim do ensino médio, e com 90% deles com objetivo de chegar a graduação.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Deus esta falando com você.

Um homem sussurrou: Deus fale comigo.
E um rouxinol começou a cantar
Mas o homem não ouviu.

Então o homem repetiu:
Deus fale comigo!
E um trovão ecoou nos céus
Mas o homem foi incapaz de ouvir.

 O Homem olhou em volta e disse:
Deus deixe-me vê-lo
E uma estrela brilhou no céu
Mas o homem não a notou.

 O homem começou a gritar:
Deus mostre-me um milagre
E uma criança nasceu
Mas o homem não sentiu o pulsar da vida.

 Então o homem começou
 a chorar e a se desesperar:
Deus  toque-me e deixe-me sentir
que você está aqui comigo...
E uma borboleta pousou suavemente
Em seu ombro
O homem espantou a borboleta
com a mão e desiludido
Continuou o seu
caminho triste, sozinho e com medo.

Até quando teremos que sofrer para
compreendermos que Deus
está sempre aonde está a vida ???
Até quando manteremos nossos olhos
e nossos corações fechados para o milagre da vida
que se apresenta diante de nós em todos os momentos ??
Para você meu beijo hoje com sabor de ...VIDA

Diretor do Hospital Getulio Vargas, mas até quando?

 Conforme bolg do colunista do Jornal o Minuano Mauri Martinelli, Dall’ Agnol, foi Secretário Municipal de Saúde e Bem Estar Social, no município de Nova Bassano, onde superfaturou licitações de medicamentos equipamentos médicos nos anos de 1999, 2000, 2001 e 2002, em até 900%. Contratado recentemente pela prefeitura de Estância Velha, por indicação do atual Secretário Municipal de Saúde, Guido Ghil, ex-secretário de saúde em Morro Reuter, na serra gaúcha.
 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ronaldinho, gol com efeito.

DEUS DO IMPOSSÍVEL



Esta musica trasnforma meu dia, e quero compartilhar com meus amigos este louvor que esta fazendo a diferença em minha vida, pois nós fizemos o possivel mas DEUS faz o IMPOSSÍVEL em nossas vidas basta você cré e acreditar.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cinema Perto de Você

Clicando AQUI vc podera aconpanhar projeto Cinema Perto de você, foi encaminhado em 07 de junho de 2010 e aquarda votação na Camara dos Deputados.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Desde quando?

O regime democrático nasceu na atenas do seculo 5 a.C, em um formato muito destinto do que conhecemos hoje, sem partidos, jogos políticos, campanhas ou eleições, apenas decisão do povo que tinha em suas mãos as rédias e a responsabilidade pelo próprio destino, a democracia foi batizada pelo democrata Clístenes, este regime teve a duração de 180 anos,  até a derrubada por Alexandre o grande que conquistou a cidade, teve seu formao modificado constantemente, mas nunca se desviou de seu principio central, que era reunir-se para a assembleia a cada 8 dias, não podendo participar mulheres, crianças, escravos e os não cidadões. 
Certos conceitos estão tão ligados ao nosso cotidiano que suas origens acabam se perdendo. Alguns deles são tão presentes e tão reguladores de nossas vidas que consideramos criações da modernidade, quando na realidade, datam de séculos ou até milênios. O regime democrático pode parecer ter surgido pós a derrubada das monarquias absolutistas da europa no século 18, pois é engano nosso, este regime e mais um legado da Grécia antiga.
Via de regra a democracia de hoje da o direito e a obrigatoriedade de votar em um representante ao final de um mandato preestabelecido, ao qual esse foi escolhido entre varias dentro do partido, e tais representantes são atrelados a um partido político, e é a maioria partidária que efetivamente toma a decição em nosso nome. Analisando cruelmente não votamos em quem nós queremos e sim em quem os partidos políticos colocam a frente para ser candidatos. Democracia direta mesmo somente na suíça quem decide sobre leis é o povo através de preblecito, sendo assim o povo tem a ultima palavra sobre questões essenciais.
Os grandes desafios do brasil, essa é uma pergunta bem relevante que deveria ter um peso maior e ter maior atenção dos agente políticos, via de regra sou municipalista, devendo um administração municipal ter a maior fatia dos impostos para investimento em todas as áreas necessárias, pois é ali que realmente se vê o que é necessário para a mudança do nosso Brasil, por outra lado teria o poder judiciário um maior controle e coibir os mais conhecidos como fraudes e desvio de dinheiro público, deveríamos ter uma reforma em todos os níveis com debates para que a população realmente entenda que é através da política que se inicia uma transformação.

Individamento Público!!!!

Nos últimos anos, os administradores públicos brasileiros foram obrigados a se adaptar a uma nova ordem econômica, na qual o controle dos gastos se revelou como importante pilar da política econômica, a LRF introduziu diversos mecanismos de controle de gastos públicos, como limites de gastos com pessoal, limites para o endividamento público, mecanismos de controle das finanças públicas em anos de eleição e de compensação para despesas de caráter permanente.
A Constituição prevê, ainda, em seu art. 150, § 6º a necessidade de lei específica e exclusiva para a outorga de qualquer benefício fiscal. Tal imposição revela-se de suma importância para evitar a desorganização legislativa e o encobrimento da concessão de privilégios a determinados contribuintes ou grupos de contribuintes, já que a previsão de benefícios em contextos legais esparsos torna muito mais difícil a fiscalização sobre, situações de desigualdade.
Assim, sob a ótica da LRF, o assunto ganhou maior notoriedade, pois a nova lei estabeleceu, em seu art. 14, diretrizes para a concessão de benefícios tributários, além de especificar as modalidades de renúncia de receita, o interesse público justificador do ato, para que o gestor público conceda ou amplie algum incentivo tributário, deverá apresentar estimativa do impacto orçamentário-financeiro da concessão e atender ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Deve comprovar, também, que o ato foi considerado na estimativa de receita da Lei Orçamentária Anual (LOA) e evidenciar que a renúncia não irá afetar as metas de resultados fiscais previstas no Anexo de Metas Fiscais ou, se preferir, poderá adotar medidas de compensação para contrabalançar as renúncias, tais como elevação de alíquotas, ampliação de base de cálculo, majoração, ou criação de tributo ou contribuição.

DIRETOR DE ESCOLA, GESTOR DA DINÂMICA SOCIAL

O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932, foi um documento considerado por muitos como tendo as características de um plano educacional para o país. Esse documento foi fruto do movimento por reformas educacionais que vinha acontecendo desde os anos 1920, tendo à frente Fernando de Azevedoe assinado por 26 educadores. Defendia a escola pública, laica, gratuita e obrigatória, em um empenho para que se organizasse um plano nacional de educação, redefinindo os debates no campo educativo e influenciando várias normas educacionais.
De acordo com os pressupostos filosóficos expressos no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova , o Decreto n.º5.884/1933 reorganizou todo o sistema de ensino paulista, instaurando a organização administrativo-pedagógica das escolas rurais isoladas e das escolas de formação do professor primário e secundário. No Estado de São Paulo, o concurso público para o provimento do cargo de diretor de grupo escolar passou a ser exigido a partir da promulgação do Decreto no 5.884/33, que aprovou o Código de Educação do Estado de São Paulo e reestruturou o sistema de ensino paulista.

O concurso público de títulos e provas para Diretor de escola foi institucionalizado a partir de 1938. Posteriormente exigiu-se que o candidato fosse professor efetivo do Estado, com cinco anos de experiência docente. O provimento do cargo de diretor de grupo escolar sofreu poucas alterações até a promulgação da Lei Federal nº 5.692/71. Nessa época,o curso de Pedagogia com habilitação em Administração Escolar passou a ser exigido como requisito mínimo para inscrição ao concurso de diretores.

Até bem pouco tempo, o modelo de direção da escola, era o de diretor submisso aos órgãos centrais, e seu papel se restringia a de guardião e administrador de determinações estabelecidas pelas instâncias superiores. A intensificação sobre a autonomia da escola se deu a partir da década de oitenta, quando tomaram posse os primeiros governadores eleitos pelo voto direto. O debate sobre a autonomia da escola toma corpo e possibilita modificação na terminologia e avaliação da atuação administrativa, que passa a ser denominada como gestão e, mais particularmente, gestão democrática.Com o Parecer CEE 67/98, temos: ... a autonomia da escola não deve ser um discurso vazio. Define-se em função de prioridades, visa reverter a baixa produtividade do ensino e deve estar comprometida com a meta da redução da repetência e com a melhoria da qualidade do ensino.

De acordo com Lück, 2000, o diretor escolar é um gestor da dinâmica social, um mobilizador e orquestrador de atores, um articulador da diversidade para dar-lhe unidade e consistência, na construção do ambiente educacional e promoção segura da formação de seus alunos. Atualmente, o diretor de escola é chamado a admitir seu papel político frente aos desafios exigidos pelo seu cargo. Além das atividades de administrador escolar, o diretor exerce a atuação da gestão, que abrange aspectos filosóficos e políticos. Devemos considerar que, esses aspectos vêm antes e acima da administração. A administração é uma das formas da gestão, pois compreende as atividades de planejamento, organização, direção, coordenação e controle.As formas mais conhecidas de gestão são: administração, co-gestão e auto-gestão.

A modificação de paradigma na gestão escolar é assinalada por uma forte intenção à adoção da compreensão e práticas interativas, participativas e democráticas, caracterizadas por movimentos decididos e integrais em que todos os envolvidos no processo educativo interagem, estabelecendo alianças, organização e parcerias.
Devemos salientar, que a participação deve ser entendida como processo complexo, que envolve vários cenários e várias probabilidades organizativas. Não existe, pois, apenas um contorno ou conexão de participação. A sua construção não pode ser individual, deve ser construída coletivamente.

Gestão democrática é o resultado de um processo pedagógico coletivo que envolve, o conhecimento da legislação e também a implantação e consolidação de mecanismos de participação tais como conselho ou colegiado escolar e grêmios estudantis, que contribuem de maneira eminente para a autonomia da escola. A dimensão sócio-política da escola torna-se mais exigente e complexa e exige parceria e co-responsabilidade na sua gestão. A responsabilidade sócio-política da escola, não dispensa seus agentes sociais inseridos na comunidade escolar, nem o governo, nem a sociedade de lutar pela universalização da educação de qualidade e excelência

O homem é aquilo que a educação faz dele.

O homem elabora, compartilha e transmite cultura a seus descendentes independente de sua classe social ou de sua origem, pois não há indivíduo humano desprovido de cultura, exceto o recém-nascido (pessoa que ainda não sofreu o processo de endoculturação) e o homo ferus (pessoa privada do convívio humano).
O homem tem como característica de sua espécie romper limitações e isso fez com que a união entre a capacidade de pensar e a capacidade de constituir uma linguagem oral articulada passasse a ser o grande diferencial da espécie humana, pois essa junção permite a produção de saberes.
Considerando, então, que a cultura é superior à natureza, podemos dizer que há inúmeras educações e que cada uma atende à sociedade em que ocorre, pois ela apresenta a reprodução dos saberes que compõem uma cultura. Portanto, ela não é transmitida geneticamente uma vez que é adquirida de acordo com as experiências pessoais do indivíduo em sua vida em sociedade.
De acordo com Karl Marx, a educação não possui um caráter neutro, pois contribui para a alienação ou para a emancipação de classes. Assim, reafirmamos que o comportamento dos indivíduos depende muito mais da educação que eles recebem e do processo de aprendizado no qual estão inseridos, do que de sua herança genética, pois que a sociedade é que determina o que esperar do indivíduo.
A falta ou insuficiência de informação no cotidiano do ser humano reforça desigualdades e estimula injustiças. No Brasil, apesar de a educação fundamental ser uma responsabilidade do Estado, a situação do analfabetismo funcional em crianças e adolescentes é muito grave e aqueles que não têm acesso à educação formal são justamente os mais marginalizados. Basta observar, por exemplo, que nos exames vestibulares nas universidades públicas do país os aprovados, em sua grande maioria, são pessoas que tiveram uma boa formação escolar e freqüentaram escolas particulares, uma vez que a qualidade das escolas públicas no Brasil não é satisfatória. É necessário que seja investido em formação de professores, sistemas reais de avaliação e em financiamento de propostas que possam de fato melhorar a qualidade da educação em nosso país, assim como eliminar essa disparidade tão grande relativa ao acesso formal à educação.
A educação nem sempre acontece de forma plena e, para que isso aconteça, é preciso, além de uma boa infra-estrutura física e profissional, oferecer instrução cívica, política e democrática. Para que tal modelo de educação ocorra, deve-se educar também o comportamento dos indivíduos a fim de que estes aprendam a lidar com o "diferente". Entretanto, isso deve ser feito por meio da persuasão, pois se o fizermos por meio de imposições estaremos desconsiderando um dos valores fundamentais da democracia que é a liberdade individual.
Primeiramente, precisamos entender e transmitir a informação de que aprender é uma necessidade essencial para a vida do ser humano, pois o homem não nasce pronto. Ele é estimulado, desafiado e motivado pelo mundo a ser um ser humano. Isso possibilita criticar o próprio mundo e a si mesmo, considerando o óbvio e indo muito além da superficialidade que o cotidiano impõe. A capacidade de criticar faz com que o homem compreenda que o importante não é a quantidade de informações e aprendizagem que ele assimilará, mas como esse aprendizado será contextualizado. Pascal no século XVII já dizia que "não se pode conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer as partes", dessa forma, a habilidade de contextualização hoje não é tão bem desenvolvida pela escola, pois esta apresenta a seus alunos um ensino por disciplina, fragmentado e dividido, e isso realmente dificulta o desenvolvimento dessa habilidade.
Quando Herbart afirmou que "entre uma cultura e outra não há comunicação, os seres são diferentes", ele tinha razão, pois o homem é um fragmento da sociedade e esta se imprime nele a partir do momento de seu nascimento. Entretanto, Voltaire também estava certo quando disse que "os chineses são iguais a nós, têm paixões, choram". Essas duas afirmações, apesar de contraditórias, são complementares, desde que bem articuladas, pois rir, chorar e sorrir são atitudes inatas (não são atos aprendidos ao longo da educação), porém, são atitudes moduladas de acordo com o processo cultural no qual estão inseridos.
O homem não aprende a viver sozinho, ele aprende a viver observando o modo como outras pessoas vivem e o faz utilizando-se dos meios mais variados e cotidianos, como assistir a uma novela, ler um bom livro, conversar com pessoas mais velhas. É através da observação que o homem traça seu caminho, constitui valores, discerne o certo do errado, estipula as metas que deseja alcançar, aprende a complexidade do ser humano e, entre outros, previne-se contra erros e decepções. Dessa maneira, seus atos apresentam-se como reflexos da educação que recebe. Por exemplo, se no Brasil as pessoas normalmente só começam a trabalhar aos 18 anos e permanecem na casa dos pais até casar, nos Estados Unidos elas começam a trabalhar bem mais cedo a fim de conquistar sua independência financeira, pois morar na casa dos pais após dos 18 anos não faz parte de sua cultura, não faz parte da educação que lhes é apresentada. Em Cabul às mulheres cabe obedecer à decisão tomada pelo patriarca da família e isso é revoltante aos olhos de brasileiros, mas para as mulheres que vivem lá é muito estranho ver que há mulheres "com atitude própria", para elas isso é sinônimo de que seus pais ou maridos não se importam com elas, não as amam de verdade. E isso é cultura!
Assim, afirmamos que a educação é determinante sim para a formação do caráter do ser humano, contribuindo de forma direta para as atitudes que lhe serão comuns no futuro, para a constituição de quem ele realmente é. É a educação que determina, por exemplo, o futuro profissional de uma pessoa ou o que ela põe no prato à hora do almoço, pois os hábitos, costumes e ensinamentos que são transmitidos oralmente vão se desenvolvendo e se apresentando nas futuras gerações.
Um casal que é adepto à leitura, provavelmente terá filhos que o sejam também, desde que estimulados e motivados para tal fim. Não adianta dizer para que as crianças comam tomate, beterraba e cenoura, se esses vegetais estiverem somente no prato deles. Como eles se sentirão motivados a comer se não vêem mais ninguém dentro de casa comendo também? Como entender que frutas e verduras são importantes para uma alimentação saudável se não há exemplo a ser seguido?
Mas onde, afinal, deve ser desenvolvida a educação do cidadão? Na escola ou em casa? A escola continua sendo a única instituição cuja função oficial e exclusiva é a educação, embora concorra ativamente com os meios de comunicação em massa.
Muitos estudos têm mostrado a importância crescente das mídias na criação dos "mundos sociais e culturais", onde ocorrem os processos de socialização/educação. Entretanto, há também outros espaços voltados para a educação do cidadão, lugares que valorizam a democracia de forma direta. Mesmo assim, a escola não deve substituir a militância, pois ela forma cidadãos ativos e livres, capazes de criticar a realidade dos outros e a sua própria.
Se a escola substitui esse tipo de valores, as sociedades se transformarão e, no futuro, o planeta Terra será habitado por pessoas intolerantes e incapazes de ver o quanto a democracia é importante para a formação de um futuro mais justo

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Carta de uma Professora, assunto"aula cronometrada"

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS  razões que  geram este panorama desalentador. 
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas  para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que  pais de famílias oriundas da pobreza  trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos  em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola. 


Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.
Estímulos de quê?  De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos,  há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,  de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª.. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),  levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”,  elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
            Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.


 Há de se pensar, então, que  são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que  esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia,  até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina.. E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é  porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.  Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. 
            Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade..
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade!  E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo.
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões  (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos  e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores  até agora  não responderam a todas as acusações de serem despreparados e  “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Emprestimo para fazer mais asfalto, primeiro deixa limpa a cidade.

Moradores do bairro das rosas devem ser respeitados, não devem viver assim desviando dos matos em plena Avenida Presidente Lucena.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vereador quer galeria de vereadoras na Câmara de Estância Velha

"Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você precisa ver o que não está visível".
Zun Tzu

Essa matéria foi debatida e aprovada por unanimidade. Na justificativa, o vereador disse que a proposta tem o interesse de destacar a participação da mulher na política local. Estância Velha tem cinco ex-vereadoras, uma ex-vice-prefeita e diversas ex-secretárias municipais, e hoje conta com duas vereadoras (Rosani Morsch e Sonia Brites) em pleno cumprimento dos seus mandatos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Antes de ler um livro, podemos escrever o nosso.

Segundo Nietzsche, o homem nasce preso à cultura, tradição, costumes, e regras morais que condicionam o indivíduo a fazer sempre ações que satisfaçam o interesse da coletividade – o que implica que se considere a coletividade mais importante que o indivíduo. Ser moral, de bons costumes, ético significa ser obediente a uma lei ou tradição instituída há muito tempo.
Quando a moral promove um indivíduo de caráter forte, que não lhe deixa andar fora do caminho prescrito pelos seus valores, que obedece a todo “tu deves” que a moral ensina, que obedece à tradição e sabe que a sabedoria vem dela, que despreza o novo por não saber aonde ele pode nos levar, ela cria um espírito subordinado. O espírito subordinado não toma suas atitudes por razões, mas por hábito.
O espírito livre é aquele que “chegou a ser livre”, que voltou a tomar posse de si próprio. De repente, sem uma justificativa plausível, ele começa a lançar uma dúvida sobre todos os valores que obedece sem saber porque, o que o leva a suspeitar de tudo o que antes parecia certo e começa a viver então o outro lado. Ele possui uma grande vontade de testar os valores, saber o que acontece se inverte-los, quer testar novas possibilidades. Não importa que tenha uma visão mais acertada das coisas, o que é preciso é que se desligue de tudo que é tradicional, não importa se com êxito ou com malogro. É preciso que sua experiência abra caminhos que os costumes impedem que os homens trilhem.
A missão do espírito livre é promover uma metamorfose da existência humana, a vida já não tem significado antecipadamente dado, já não é conduzida pela vontade de Deus, nem pelas prescrições da moral, ou por um ultramundo metafísico – tornou-se livre. O homem aprende que viver significa ousar, e a vida torna-se possível como experiência.
A desconfiança do espírito livre significa uma negação que prepara caminho para uma afirmação. O homem deve colocar objetivo a si mesmo; deve tornar-se senhor de si mesmo. Sua experiência é seu guia, estar vivo significa ousar viver, ter o poder de colocar objetivo na sua existência e viver de acordo com a sua meta. Descobre-se a si próprio como criador de valores e adquire com essa descoberta a possibilidade de criar novos valores.
Depois da grande desconfiança e do desmonte de todos os ideais, é preciso hierarquizar os valores que agora sim escolherá seguir. Tornar-se senhor de si mesmo implica hierarquizar valores, descobrir seu bem e seu mal; deve adquirir domínio sobre seu pró e seu contra e aprender, a saber desengata-los e engata-los de novo, conforme seu designo superior.
Raul Seixas, roqueiro baiano, nascido em 1945 (o ano da bomba atômica), começa sua caminhada em direção a si mesmo utilizando a via do rock.
Se o rock foi para Raul o veículo para a grande separação dos valores tradicionais, sua vida foi também um exercício de tornar-se senhor de si próprio. As letras de suas músicas falam sobre fazer aquilo que se tem vontade, críticas a vida mediana dos espíritos subordinados, o valor do seu próprio caminho.
Como espírito livre Raul é egoísta, individualista, sabe-se medida de todas as coisas, e que não nasceu para passar pela vida, mas sim para deixar sua impressão digital marcada no planeta, fazendo sua pequena participação de passagem por esse lugar. Uma passagem no sentido de fazer uma reestruturação de todos os valores. E criar valores para Raul é agir pela sua vontade. “Faze o que tu queres, pois é tudo da lei”. Mas também lembra que “a lei do forte, essa é a nossa lei e a alegria do mundo”. Por que somente o forte pode fazer o que quer e arcar com as conseqüências. Quem é forte pode criar seus valores e quem não é pode continuar subordinado às leis que não criou.

A SOCIEDADE DOS INDIVÍDUOS

Para Nobert, a palavra sociedade vem sendo usada como um axioma aceito sem questionamentos. Independente do planejamento individual, a sociedade existe porque existe um grande número de pessoas que fazem e desejam coisa, e aponta dois caminhos para esse conhecimento social: Uma concepção de formação sócio-histórica, como estrutura pré-concebida, como construção de edifícios, em que as questões evolutivas dos estilos artísticos e do processo civilizador são questões sem respostas. O oposto, afirma que o indivíduo não desempenha papel na sociedade, já que esta, por si, é uma unidade orgânica, em que formas culturais, instituições econômicas assumem um papel fundamental no contexto. Explicando as funções psicológicas sociais, surge a vertente da possibilidade de isolar o indivíduo de suas relações com outras pessoas, e por outro lado, a afirmação de que não existe lugar apropriado às funções psicológicas do indivíduo singular. A questão crucial está na possibilidade de criar uma ordem social, que possibilite harmonização entre desenvolvimento individual e as exigências do trabalho coletivo no tocante a manutenção do todo social. Não conseguimos separar o individual da sociedade, é impossível dissociá-lo. Na tentativa, tem-se a clara percepção que; o individual se torna mais importante que a sociedade, ou mesmo o contrário, que a sociedade se torne mais importante que o indivíduo. O certo é que um não sobrevive sem o outro. A rede de relações é importante e necessária. Com isso, surgem as redes estruturais, mantidas pelas relações de outras funções, em termos da estrutura específica e que só existe, a partir das associações humanas e das decisões comuns. O que de fato conhecemos é que, cada indivíduo traz consigo, a marca de uma sociedade, nação e classe específica. E só compreenderemos o que venha a ser sociedade! Analisando o indivíduo em termos de historicidade, desde o nascimento até o desenvolvimento na idade adulta. Sabendo que, as principais características da sociedade em que cada indivíduo se insere, será a fixidez e a elasticidade, além do que, o que se caracteriza como lugar do indivíduo na sociedade é a extensão de decisões conferida a ele, pela estrutura e constelação histórica da sociedade em que Ele age e vive.